Mauá reforça pedido de repasses do Governo do Estado para a Saúde – O Grande ABC

Mauá reforça pedido de repasses do Governo do Estado para a Saúde

Foto: Rodrigo Zerneri/PMM

Prefeitura de Mauá esteve em mais uma reunião com o Governo do Estado para reforçar os pedidos de atenção à Saúde da cidade. A administração municipal tem priorizado a pasta, devido às dificuldades enfrentadas na gestão da rede de atendimento, e conta com o apoio estadual para lidar com as principais necessidades, como os custos de manutenção dos serviços de atenção básica, especializada, urgência e emergência, vigilância e, principalmente, do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini.

O encontro de ontem (1º) foi com o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, menos de cinco dias depois da visita ao secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Marco Vinholi, que foi pautado pelo mesmo tema.

“Precisamos priorizar a Saúde para dar continuidade aos serviços prestados para o bem-estar da população, mas não conseguiremos fazer isso sem que haja um apoio do Estado. Devemos unir forças diante do cenário de dificuldade que a cidade passa”, explica a prefeita Dona Alaide.

Um ofício que reúne dados, prioridades e custos da rede municipal de saúde foi entregue ao secretário estadual pelas mãos da prefeita e dos seus secretários de Saúde e de Governo, além do chefe de gabinete e secretário de Justiça e Defesa da Cidadania. Cerca de 70% dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Mauá dependem desses serviços.

O pedido central é para o Hospital Nardini, referência para a microrregião (Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), com 50% do custeio encaminhado para responsabilidade estadual. Ou ainda com a reavaliação da estadualização do hospital. Hoje, são gastos cerca de R$ 9 milhões mensais para mantê-lo em funcionamento, em um esforço da municipalidade com a COSAM – Fundação do ABC, gestora da unidade médica.

Com a entrega do documento, o secretário José Henrique Germann deu um prazo de 30 dias para responder qual ajuda poderá ser dada à cidade. O município aponta ainda que sem nenhum apoio precisará tomar medidas mais drásticas a partir de setembro devido às suas atuais condições financeiras.

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