Planejamento sucessório: por que você precisa se preocupar com isso agora
Coluna da Dra. Alexandra de Souza Luz*
Você sabia que, quando alguém morre, os bens da pessoa podem ser disputados entre os herdeiros? Em famílias modernas, com casamentos, separações, filhos de diferentes relacionamentos e até uniões estáveis, o planejamento sucessório se tornou essencial para evitar confusão e brigas depois.
Sem um planejamento claro, a divisão dos bens pode ser um verdadeiro pesadelo. Imagine que, após o falecimento de alguém querido, a família se vê dividida sobre quem vai ficar com o quê. Além disso, em alguns casos, a Justiça pode interferir para definir a distribuição, o que torna o processo ainda mais demorado e desgastante.
Então, o que fazer para evitar esse tipo de problema? A resposta é simples: planejar. Uma maneira eficaz é fazer um testamento, onde você define claramente quem vai ficar com cada bem. Outra opção é criar uma holding familiar, que facilita a transferência de bens sem tanta burocracia e evita disputas.
Além disso, pensar na doação de bens em vida pode ser uma forma de garantir que tudo seja feito de maneira tranquila, sem surpresas para os herdeiros. E, claro, conversar com um advogado especializado pode ajudar a entender as melhores opções para o seu caso, minimizando custos e encargos tributários.
Fazer um planejamento sucessório não é só para quem tem muito dinheiro. Qualquer pessoa que tenha bens, como um imóvel ou uma poupança, pode se beneficiar. Por isso, o quanto antes você se preocupar com isso, mais tranquila será a transição de bens para seus herdeiros.
*Dra Alexandra Luz é Advogada de família. presidente da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB Ribeirão Pires. Membro da Comissão da Jovem Advocacia e da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da OAB Ribeirão Pires.
Share this content: