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Negociação de São Bernardo antecipa entrega da Balsa João Basso e retoma ampliação da capacidade

Com acordo firmado para acelerar período de manutenção obrigatória, Emae conclui intervenções na embarcação; período de reinício da operação foi adiantado para esta quarta-feira

Em negociação direta do prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, a entrega da Balsa João Basso, que liga o Riacho Grande ao bairro Tatetos e, atualmente em manutenção, terá seu prazo antecipado. Com o acordo firmado junto à Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia SA), responsável pela operação, o reinício do funcionamento foi adiantado para esta quarta-feira (12/2), retomando a ampliação da capacidade. O acerto para acelerar o período de revisão obrigatória reduziu o prazo para 35 dias, o que era, inicialmente, de 3 a 4 meses.

A embarcação em vias de ser recolocada em operação tem capacidade de transporte de 400 pessoas e 40 veículos por viagem, o que resgata a situação anterior ao período de revisão. A substituição por equipamento reserva ocorreu no dia 8 de janeiro deste ano. 

A manutenção obrigatória da balsa é procedimento adotado pela Marinha do Brasil e Capitania dos Portos, e se dá a cada cinco anos para garantir a segurança na travessia de milhares de usuários que utilizam a embarcação como transporte todos os dias pela Represa Billings.

“Fizemos uma interlocução direta com a Emae para minimizar, ao máximo, o impacto desta manutenção necessária na balsa, fundamental para a segurança da população. Mediante essa atuação, passando, inclusive, por diálogo com governo do Estado, conseguimos antecipar o prazo para menos da metade do que estava estimado pela companhia. Desta forma, como resultado, temos a volta em tempo célere da embarcação de maior capacidade e com garantia de serviço mais eficiente”, frisou o prefeito Marcelo Lima.  

A revisão da balsa já está concluída e, hoje, o equipamento recebe os últimos testes. Durante esse período de manutenção, a travessia ocorreu por uma balsa reserva que comporta 23 veículos e 300 passageiros.

REPARO – Diretor de geração da Emae, Genésio Betiol sustentou que a Emae não mediu esforços em investimentos para que o prazo de manutenção, preliminarmente previsto para até 120 dias, fosse realizado em menos de 35 dias. “Contratamos mais equipes e trabalhamos três turnos seguidos, ininterruptamente, para reduzir o tempo de reparo e concluir o serviço com qualidade, eficácia e segurança, retornando às atividades antes da data prevista.”

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